Nos anos setenta Cristiane era uma jovem, moradora da cidade de Curitiba, cujo sonho era passar o reveillon na praia de Caiobá, ao lado do namorado Marcos. O problema é que os pais da moça eram rígidos. Então, para isto, ela mentiu que iria comemorar a passagem de ano com a sua avó Ecilda na casa de praia dela. Só que Cristiane levou seu namorado, para o evento, sem seus pais saberem. Esta moça e seu amado, também, faziam parte de uma seita secreta e eles combinaram com a equipe religiosa de festejarem a passagem de ano num ritual na praia. Quando o por – do – sol surgiu Cristiane foi até a praia com o grupo religioso preparar o ritual sagrado. No meio dos preparativos, os jovens começaram a beber, porém Marcos exagerou. Quando chegou meia – noite, o grupo decidiu pular sete ondas no meio do mar. Na hora em que Marcos iria pular a sétima onda, o rapaz desequilibrou – se e foi arrastado pelo mar. Cinco minutos depois, seu corpo voltou aos braços de Cristiane, mas ele já estava morto. Dez anos se passaram, Cristiane casou – se com Hélio, um empresário, e teve uma filha com ele chamada Eliane. Na passagem de ano de 1982 para 1983, esta família resolveu passar o reveillon na praia de Caiobá. Quando deu meia – noite, estas pessoas resolveram pular sete ondas. Mas, na sétima onda, Eliane notou que uma mão verde segurava sua perna para o fundo do mar e gritou: - Socorro! - Socorro! Cristiane puxou a menina para o seu lado e viu uma mão verde que não largava da perna da garota. Assim, o corpo esverdeado veio à tona e a mulher se assustou. Pois, tratava – se de Marcos, todo verde, que gritou: - Eu morri no reveillon por sua causa! Cristiane empurrou a cabeça do fantasma para o fundo do mar e libertou sua filha. Diz a lenda, que em todo o reveillon, o fantasma de Marcos aparece na praia de Caiobá, saindo do fundo do mar e assustando os banhistas
"25 de Março"
09:38
Diego Porto Andrade
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